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Do blog Voices on Project Management

Por Cameron McGaughy, Lynda Bourne, Kevin Korterud, Conrado Morlan, Peter Tarhanidis, Christian Bisson, David Wakeman, Jen Skrabak, Mario Trentim, Wanda Curlee, Yasmina Khelifi, Sree Rao, Lenka Pincot, Soma Bhattacharya, Emily Luijbregts, Cyndee Miller, Jorge Martin Valdés Garciatorres, Marat Oyvetsky, Ramiro Rodrigues

A tecnologia demonstrou enormes benefícios e eficiências (muitos deles não declarados) ao longo do tempo. Os aprimoramentos do ciclo de vida da tecnologia que começaram com nossos computadores iniciais, programas de software e a Internet do passado deram lugar à nuvem moderna, Big Data e inteligência artificial.

Em todo esse cenário de amadurecimento, a tecnologia afetou todos os setores, especialmente a forma como colaboramos. De acordo com Peng (2021), aqui estão alguns impactos importantes a serem considerados:

• Os gastos com transformações digitais excederão estimados US$ 2,39 trilhões até 2024.

• Ferramentas e tecnologias colaborativas aumentaram a eficiência operacional em 131%.

• A tecnologia deslocará cerca de 85 milhões de empregos em todo o mundo até 2025.

• O aumento da IA aumentará as horas de produtividade global dos trabalhadores para cerca de 6,2 bilhões de horas.

O gerenciamento de projetos se beneficiou do ciclo de vida geral da tecnologia, implementando aspectos dele ou sendo um usuário de suas saídas de colaboração. No entanto, os gerentes de projeto estão prestes a fazer parte da próxima onda de disrupção da IA.

O que uma organização de GP deve considerar são os métodos e conceitos usados no gerenciamento de programas anteriores e se tornar proativo na mudança para uma organização de GP habilitada para IA. Não há dúvida de que o papel dos GPs e nossa metodologia serão ampliados com assistência habilitada para IA.

A PwC identificou cinco áreas de disrupção da IA e tomada de decisão no gerenciamento de projetos:

1. Insights de negócios: filtre dados para obter percepções acionáveis
2. Gerenciamento de risco: Desenvolva a capacidade de executar vários cenários e resultados de risco
3. Capital humano: otimizar equipas e potenciar competências de pessoal ou novas áreas de formação
4. Tomador de ação: Fornecer análise e otimização de cronogramas e necessidades de pessoal
5. Assistente ativo: Aumente o processo de coleta de informações para gerar relatório de progressos

Para se preparar para essas mudanças, os gerentes de projeto devem:

• Invista em ciências de dados e conjuntos de habilidades digitais
• Crie uma cultura que adote a disrupção digital
• Permita o uso de ferramentas e abordagens digitais para limitar os esforços manuais e impulsionar o trabalho de valor agregado.

Para que essas mudanças surjam, há algumas considerações que podem impedir as mudanças – como prontidão organizacional, avaliações de habilidades dos funcionários e o estado das ferramentas técnicas.

A PwC descreve uma abordagem de mudança para ajudar na transição que depende da atualização da estratégia de gerenciamento de projetos, alavancando investimentos em tecnologia, integrando digital e IA e um plano de comunicação abrangente para gerar conscientização por meio da adoção pela futura força de trabalho de gerenciamento de projetos.

Que outras abordagens você usou – ou deveria ser considerada – para gerenciar a disrupção da IA no gerenciamento de projetos?

Fonte: https://www.projectmanagement.com/blog-post/71130/ai-to-disrupt-project-management

Tradução: Ingrid Farias

Pós graduanda em gestão de projetos pela USP – Universidade de São Paulo, Ingrid é voluntária para traduções, do inglês para o português, de conteúdos do PMI para divulgação no site do PMI-DF.